Américo Thomaz

Zona de identificação

tipo de entidade

Pessoa singular

Forma autorizada do nome

Américo Thomaz

Forma(s) paralela(s) de nome

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) do nome

identificadores para entidades coletivas

área de descrição

datas de existência

1894 - 1987

história

Biografia

Era filho de António Rodrigues Thomaz (Ferreira do Zêzere, Ferreira do Zêzere, c. 1870) e de sua esposa, Maria da Assunção Marques (Lisboa, Alcântara, c. 1874), criados da casa da família Rodrigues de Mattos e Silva de Abrantes e do Sardoal.

Em outubro de 1922 desposou Gertrudes Ribeiro da Costa (Lisboa, 23 de Fevereiro de 1894 - 25 de Maio de 1991), conhecida como Dona Gertrudes, filha de António José da Costa e de sua esposa, Adelaide do Carmo Ribeiro, de quem teve duas filhas: Maria Natália Rodrigues Thomaz (c. 1925) e Maria Madalena Rodrigues Thomaz (c. 1930), casada com Antero de Campos de Figueiredo.

Carreira Académica
Ingressou no Liceu da Lapa em 1904, e concluiu a sua formação secundária no Liceu Passos Manuel em 1911. Frequentou a Escola Politécnica, atual Faculdade de Ciências durante dois anos, entre 1912 e 1914, ano em que ingressou na Escola Naval, como aspirante no corpo de alunos da Armada.

Carreira Militar
Em 1916, ao concluir o curso da Escola Naval, e durante a Primeira Guerra Mundial, desempenhou funções no serviço de escolta no Couraçado Vasco da Gama, depois no cruzador auxiliar Pedro Nunes e nos contratorpedeiros Douro e Tejo[1].

Em 1918 foi promovido a Primeiro-Tenente.

A 17 de março de 1920, entra ao serviço do navio hidrográfico 5 de Outubro, onde serviu nos dezasseis anos seguintes, desempenhando ainda as funções de chefe da Missão Hidrográfica da Costa Portuguesa e vogal da Comissão Técnica de Hidrografia, Navegação e Meteorologia Náutica e do Conselho de Estudos de Oceanografia e Pesca e perito do Conselho Permanente Internacional para a Exploração do Mar[2]. A 5 de Outubro de 1928 foi feito Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, a 5 de Outubro de 1932 Comendador da Ordem Militar de Avis e a 9 de Maio de 1934 Comendador da Ordem Militar de Cristo.[3]

Foi nomeado chefe de gabinete do Ministro da Marinha em 1936, presidente da Junta Nacional da Marinha Mercante de 1940 a 1944 e Ministro da Marinha de 1944 a 1958. A 10 de Agosto de 1942 foi elevado a Grande-Oficial da Ordem Militar de Avis e a 1 de Agosto de 1953 foi elevado a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.[3]

Em 1944 foi Presidente do Clube de Futebol Os Belenenses.[4]

Durante o desempenho de funções como Ministro da Marinha, foi o principal responsável pela elaboração e aplicação do Despacho 100, diploma que reestruturou e modernizou a Marinha Mercante portuguesa, permitindo também a constituição da moderna indústria da construção naval no país. Esta ação fez com que, nos meios navais, ao contrário do resto da sociedade portuguesa, o nome do Almirante Américo Thomaz seja, ainda hoje, muito respeitado.

Presidente da República
Em 1958 foi o candidato escolhido pela União Nacional para suceder a Craveiro Lopes, com o beneplácito de António de Oliveira Salazar, não só por ser afeto ao regime mas também por ser pouco interventivo. Teve como adversário o General Humberto Delgado. A maciça fraude eleitoral permitiu a sua vitória por 75%, contra apenas 25% atribuídos a Delgado. O próprio Thomaz não votaria na sua eleição. Na sequência das eleições presidenciais, cujos resultados oficiais nunca seriam publicados oficialmente no Diário do Governo, conforme estipulava a legislação vigente, o regime determinaria, na revisão constitucional de 1959, que estas deixariam de ser directas, passando a ser da responsabilidade de um colégio eleitoral, constituído exclusivamente por membros da União Nacional. Desta forma, o regime punha de parte qualquer tipo de mudança democrática encetada pelo voto da população portuguesa. Em 1961 tornou-se Cavaleiro da Real e Distinguida Ordem de Carlos III de Espanha. Foi dessa forma reeleito em 1965 e 1972.

O 25 de Abril encontrou-o a poucos meses de cessar funções, uma vez que determinara deixar o cargo quando completasse 80 anos. Foi então demitido do cargo e expulso compulsivamente da Marinha, tendo sido enviado para a Madeira, donde partiu para o exílio no Brasil.[5]

Américo Thomaz, durante o desempenho das funções de Presidente da República, residiu sempre na sua residência particular, apenas usando o Palácio de Belém como escritório e para cerimónias oficiais.

Foi pouco mais do que um chefe de estado cerimonial, aparecendo muitas vezes a inaugurar exposições de flores, a ponto de lhe darem o apodo de "o corta-fitas".

Fonte: <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rico_Thomaz">Wikipedia</a>

Locais

status legal

funções, ocupações e atividades

13º Presidente da República Portuguesa

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas/genealogia

contexto geral

Área de relacionamento

Área de pontos de acesso

Ocupações

Zona do controlo

Identificador do registo de autoridade

AAT

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Estatuto

Nível de detalhe

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Revisão - 08/11/2016

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