Zona de identificação
tipo de entidade
Entidade Pública
Forma autorizada do nome
Câmara Municipal de Lisboa
Forma(s) paralela(s) de nome
Forma normalizada do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
datas de existência
1574 -
história
Após a conquista pelos cristãos em 1149, Lisboa recebe finalmente a carta de foral em 1179. A formação e consolidação da nacionalidade [séc. XII], após a conquista definitiva do Alentejo e do Algarve, faz com que Lisboa, a par do aumento de população, vá adquirindo centralidade e importância e se afirme como capital do reino [D. Afonso III - 1256].
A cidade continuou a expandir-se para além dos limites marcados pelas muralhas, descendo sempre a colina em direção a Alfama e à zona da atual “Baixa”. Foram construídas as primeiras igrejas e a Sé, as quais ficaram inseridas nos novos limites da cidade, no interior da nova muralha entretanto concluída.
Nas Memórias de Lisboa, Rómulo de Carvalho, de uma forma breve e rica conduz-nos pelo ambiente desta cidade até ao Terramoto de 1775: “Nos primeiros séculos da nacionalidade toda a zona que vai atualmente desde o Largo do Pelourinho, passando pelo Terreiro do Paço, até alturas da Conceição Velha, era uma extensa e larga praia, ao norte da qual a pequena cidade se acumulava nas encostas das colinas sobranceiras ao Tejo. O local prestava-se, otimamente, para incursões de piratas pelo que D. Dinis, em 1294, mandou construir uma muralha a todo o comprimento da referida praia, com fortes torres, robustas paredes e portas espessas, bem aferrolhadas […]
O crescimento de Lisboa para fora da cerca fernandina fez com que D. João IV sentisse a necessidade de dotar Lisboa de uma proteção mais eficaz, pelo que ordena a elaboração de um projeto geral de fortificação que acompanhasse os novos limites da cidade que iam desde Santa Apolónia até Alcântara, passando pelos Prazeres, Campolide, Estrela e os Capuchos.
O crescimento demográfico a que se assistiu no século XVI continuou no século XVII e levou os monarcas a ordenar que a expansão da cidade se fizesse de forma regrada e organizada.
Com a subida ao trono de D. João V no início do século XVIII começam os trabalhos de engrandecimento da capital, suportados pelas riquezas que vinham do Brasil. O rei procurava, por um lado responder aos problemas de que Lisboa padecia em termos urbanísticos e, por outro lado tentava fazer de Lisboa a digna capital do Império. É neste contexto que surgem grandes obras de melhoramentos da cidade, nomeadamente do Aqueduto das Águas Livres.
Perto do Paço, D. João V mandou construir [1716] a sumptuosa catedral Metropolitana e Patriarcal de Lisboa [mais ou menos onde se encontra hoje a Igreja de São Julião].
D. José manda construir a Casa da Ópera [1753], de 120 m de frente [correspondente ao edifício do arsenal da Marinha na parte voltada para o Largo do Pelourinho]. Assim era a extensa zona ocupada pelo Paço da Ribeira e edificações anexas, às 9 horas e 40 minutos da manhã de sábado, dia 1 de novembro de 1755.”.
A cidade continuou a expandir-se para além dos limites marcados pelas muralhas, descendo sempre a colina em direção a Alfama e à zona da atual “Baixa”. Foram construídas as primeiras igrejas e a Sé, as quais ficaram inseridas nos novos limites da cidade, no interior da nova muralha entretanto concluída.
Nas Memórias de Lisboa, Rómulo de Carvalho, de uma forma breve e rica conduz-nos pelo ambiente desta cidade até ao Terramoto de 1775: “Nos primeiros séculos da nacionalidade toda a zona que vai atualmente desde o Largo do Pelourinho, passando pelo Terreiro do Paço, até alturas da Conceição Velha, era uma extensa e larga praia, ao norte da qual a pequena cidade se acumulava nas encostas das colinas sobranceiras ao Tejo. O local prestava-se, otimamente, para incursões de piratas pelo que D. Dinis, em 1294, mandou construir uma muralha a todo o comprimento da referida praia, com fortes torres, robustas paredes e portas espessas, bem aferrolhadas […]
O crescimento de Lisboa para fora da cerca fernandina fez com que D. João IV sentisse a necessidade de dotar Lisboa de uma proteção mais eficaz, pelo que ordena a elaboração de um projeto geral de fortificação que acompanhasse os novos limites da cidade que iam desde Santa Apolónia até Alcântara, passando pelos Prazeres, Campolide, Estrela e os Capuchos.
O crescimento demográfico a que se assistiu no século XVI continuou no século XVII e levou os monarcas a ordenar que a expansão da cidade se fizesse de forma regrada e organizada.
Com a subida ao trono de D. João V no início do século XVIII começam os trabalhos de engrandecimento da capital, suportados pelas riquezas que vinham do Brasil. O rei procurava, por um lado responder aos problemas de que Lisboa padecia em termos urbanísticos e, por outro lado tentava fazer de Lisboa a digna capital do Império. É neste contexto que surgem grandes obras de melhoramentos da cidade, nomeadamente do Aqueduto das Águas Livres.
Perto do Paço, D. João V mandou construir [1716] a sumptuosa catedral Metropolitana e Patriarcal de Lisboa [mais ou menos onde se encontra hoje a Igreja de São Julião].
D. José manda construir a Casa da Ópera [1753], de 120 m de frente [correspondente ao edifício do arsenal da Marinha na parte voltada para o Largo do Pelourinho]. Assim era a extensa zona ocupada pelo Paço da Ribeira e edificações anexas, às 9 horas e 40 minutos da manhã de sábado, dia 1 de novembro de 1755.”.
Locais
Praça do Município
status legal
funções, ocupações e atividades
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
contexto geral
Área de relacionamento
Área de pontos de acesso
Ocupações
Zona do controlo
Identificador do registo de autoridade
CML
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Estatuto
Publicado
Nível de detalhe
Parcial
Datas de criação, revisão ou eliminação
Criação - 10/04/2017
Línguas e escritas
Script(s)
Fontes
http://www.cm-lisboa.pt/municipio/historia (adaptado, 10/04/2017)
http://www.cm-lisboa.pt/municipio/presidentes (adaptado, 10/04/2017)
http://www.cm-lisboa.pt/municipio/presidentes (adaptado, 10/04/2017)