Companhia Cimento Tejo

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Empresa

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Companhia Cimento Tejo

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identificadores para entidades coletivas

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datas de existência

1894 - 1974

história

O cimento já no final do século XIX era um produto estratégico para qualquer país. Portugal importava cimento de Inglaterra pois as tentativas de fabricar cimento no nosso país tinham sido insistentes mas sem resultados práticos. Deve- se a António Teófilo de Araújo Rato que a 6 de Outubro de 1892 pede o exclusivo do fabrico de cimento Portland artificial a instalação de tão importante fábrica em Alhandra, obtendo por Alvará Régio de 24 de Abril de 1894 a concessão da patente.
A Associação Industrial Portuguesa, na sua Revista de 1943 elogia o Industrial António Teófilo de Araújo Rato.
O fabrico do cimento Portland artificial tinha sido lançado em 1894 por António Moreira Rato, na sua fábrica de Alhandra, Cimentos Tejo. Mais tarde por execução de uma hipoteca, os dinamarqueses da firma F. L. Smith, fabricante de equipamento pesado, tomaram conta de uma outra unidade, no Sado, a fábrica do Outão.
Foram as únicas unidades em Portugal até que, em 1920, Henrique Sommer iniciou a montagem da Maceira- Liz, perto de Leiria, introduzindo nova tecnologia. A laboração iniciou- se em 1923.
Henrique Sommer pegou depois na Cimentos Tejo, unidade em decadência e modernizou- a.
A indústria do cimento, para vingar em Portugal, exigia condições sólidas: avultados financiamentos, abundantes matérias – primas, actualizadas técnicas e mão de obra especializada. O braço direito de Henrique Sommer na materialização dos seus projectos da Maceira e de Alhandra foi José Osório da Rocha e Melo, engenheiro formado pela Universidade de Zurique.
António Champalimaud tinha 24 anos quando o seu tio Henrique Sommer lhe deu o cargo de administrador da Cimentos de Leiria ( 1942) e com 26 anos pela morte de seu tio ficou à frente de uma empresa industrial importante para a época.
«A Indústria do ferro é a rainha das indústrias»
Ferreira Dias o engenheiro da modernidade considerava que era a indústria a que todas as outras devem obediência.
Neste sentido já na primavera de 1940, em Alhandra, Henrique Sommer tinha iniciado o fabrico de ferro, lingotes de ferro em fornos de cimento, segundo o processo Basset. Basset era um francês que convenceu Sommer a fazer ferro nos fornos rotativos de cimento, com base em cinzas de pirite, subproduto da produção do ácido sulfúrico, compradas à CUF do Barreiro. Alfredo da Silva, industrial, disse a respeito do ferro produzido em Alhandra só servir para fazer panelas.
Champalimaud por mais dinheiro que investisse no processo Basset, para o melhorar, sabia que este não podia competir com o ferro gusa importado. E acabou pragmaticamente com a produção de lingotes de Alhandra.
Em 1951 planeou a instalação de um novo forno na fábrica de Alhandra. Foi um salto quantitativo na produção e uma ruptura com as instalações antigas, embora os fornos 1, 2 e 3 continuassem a laborar.
Resolveu também instalar em Alhandra uma Quinta linha fabril, tendo como objectivo a produção de um milhão e duzentas mil ou um milhão e quinhentas mil toneladas por ano.
Em 1959 na Fábrica de Alhandra foi instalado o maior forno cimenteiro do mundo ( cento e sessenta e sete metros e meio de comprimento) com a capacidade de produção anual de quinhentas mil toneladas de clínquer.
Em 1974 a fábrica foi nacionalizada, integrando a Cimpor até à actualidade.

FONTE: http://alhandra.net/museu/frm/mi4op2doc.html (adaptado)

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