Zona de identificação
tipo de entidade
Trabalhador Outras Entidades
Forma autorizada do nome
Francisco de Paula Leite Pinto
Forma(s) paralela(s) de nome
Forma normalizada do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
datas de existência
16/10/1902 - 29/05/2000
história
Francisco de Paula Leite Pinto GOC • GCC • GCSE • GCIH • ComIP • GCIP foi um professor universitário, ilustre engenheiro, escritor e político português no período do Estado Novo.
Na sua actividade política destacam-se o cargo de Ministro da Educação Nacional (1955-1961) e de deputado à Assembleia Nacional (1938-1942). Continuou na docência fora de Portugal depois do 25 de Abril, em França e no Brasil.
Formação académica
Com elevadas classificações obteve os seguintes diplomas universitários: Licenciatura em Matemática e curso de Engenharia Geográfica pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, curso da Escola Normal Superior de Lisboa, prosseguiu os seus estudos em Paris e obteve ainda o diploma superior de Astronomia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Paris, «Ingénieur des Ponts et Chaussées» pela Escola de Paris ou École Nationale des Ponts et Chaussées, onde se diplomou em Engenharia Civil, e Doutor em Astrofísica pela Faculdade de Ciências da Universidade de Paris.
Actividade académica
Iniciando a carreira no ensino como professor do ensino liceal, Leite Pinto enveredou pela carreira académica universitária, onde foi professor catedrático do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (1940-1973) da Universidade Técnica de Lisboa, instituição onde desempenhou o cargo de reitor (1963-1966), e na Escola do Exército.
Foi leitor de português na Sorbonne (1931-1933)[3], tendo ainda lecionado na Escola do Exército e no Instituto Superior Técnico.
embro de várias sociedades científicas nacionais e estrangeiras, foi um dos fundadores da Sociedade Portuguesa de Matemática.
Actividade na administração pública e na política
Secretário do Instituto de Alta Cultura (1936-1939), Leite Pinto é deputado da Assembleia Nacional na II legislatura (1938-1942) e procurador da Câmara Corporativa[1] nas VI, VIII, IX e X legislaturas.
Secretário-Geral da Junta de Educação Nacional entre 1934 e 1939, foi igualmente dirigente da Mocidade Portuguesa entre 1937 e 1945.
Entre 1943 e 1948 foi Administrador-delegado da Companhia de Caminhos de Ferro da Beira Alta, onde desenvolveu uma acção extremamente valiosa, activamente humanitária e de repercussão política -, de negociações, acolhimento e recepção dos milhares de fugitivos da segunda guerra mundial em colaboração com Professor Moisés Bensabat Amzalak, Reitor, Líder da Comunidade Israelita de Lisboa e Reitor da Universidade Técnica de Lisboa.[5] A linha de caminho de ferro da Beira-Alta foi, segundo Leite Pinto, a “Estrada do Céu” para milhares de entes que, desolados haviam atravessado uma Espanha desolada.[6] Em 1950 era Administrador da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, foi Vogal do Conselho Superior de Transportes Terrestres e Vogal da Junta das Missões Coloniais.
Presidente da Comissão de Estudos de Energia Nuclear, criada no Instituto para a Alta Cultura (1949), do qual foi Diretor, presidiu à Junta de Energia Nuclear (1961-1967).
Foi Vogal do Conselho da Ordem da Instrução Pública e Chanceler das Ordens Honoríficas do Mérito Civil (1961-1974).
Entre 1967 e 1971 presidiu à Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica que contribuiu para fundar e organizar.
Entre 1967 e 1969 foi Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian e presidente do Instituto Gulbenkian de Ciência
Foi autor de muitas publicações de carácter científico e didáctico.
Na sua actividade política destacam-se o cargo de Ministro da Educação Nacional (1955-1961) e de deputado à Assembleia Nacional (1938-1942). Continuou na docência fora de Portugal depois do 25 de Abril, em França e no Brasil.
Formação académica
Com elevadas classificações obteve os seguintes diplomas universitários: Licenciatura em Matemática e curso de Engenharia Geográfica pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, curso da Escola Normal Superior de Lisboa, prosseguiu os seus estudos em Paris e obteve ainda o diploma superior de Astronomia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Paris, «Ingénieur des Ponts et Chaussées» pela Escola de Paris ou École Nationale des Ponts et Chaussées, onde se diplomou em Engenharia Civil, e Doutor em Astrofísica pela Faculdade de Ciências da Universidade de Paris.
Actividade académica
Iniciando a carreira no ensino como professor do ensino liceal, Leite Pinto enveredou pela carreira académica universitária, onde foi professor catedrático do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (1940-1973) da Universidade Técnica de Lisboa, instituição onde desempenhou o cargo de reitor (1963-1966), e na Escola do Exército.
Foi leitor de português na Sorbonne (1931-1933)[3], tendo ainda lecionado na Escola do Exército e no Instituto Superior Técnico.
embro de várias sociedades científicas nacionais e estrangeiras, foi um dos fundadores da Sociedade Portuguesa de Matemática.
Actividade na administração pública e na política
Secretário do Instituto de Alta Cultura (1936-1939), Leite Pinto é deputado da Assembleia Nacional na II legislatura (1938-1942) e procurador da Câmara Corporativa[1] nas VI, VIII, IX e X legislaturas.
Secretário-Geral da Junta de Educação Nacional entre 1934 e 1939, foi igualmente dirigente da Mocidade Portuguesa entre 1937 e 1945.
Entre 1943 e 1948 foi Administrador-delegado da Companhia de Caminhos de Ferro da Beira Alta, onde desenvolveu uma acção extremamente valiosa, activamente humanitária e de repercussão política -, de negociações, acolhimento e recepção dos milhares de fugitivos da segunda guerra mundial em colaboração com Professor Moisés Bensabat Amzalak, Reitor, Líder da Comunidade Israelita de Lisboa e Reitor da Universidade Técnica de Lisboa.[5] A linha de caminho de ferro da Beira-Alta foi, segundo Leite Pinto, a “Estrada do Céu” para milhares de entes que, desolados haviam atravessado uma Espanha desolada.[6] Em 1950 era Administrador da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, foi Vogal do Conselho Superior de Transportes Terrestres e Vogal da Junta das Missões Coloniais.
Presidente da Comissão de Estudos de Energia Nuclear, criada no Instituto para a Alta Cultura (1949), do qual foi Diretor, presidiu à Junta de Energia Nuclear (1961-1967).
Foi Vogal do Conselho da Ordem da Instrução Pública e Chanceler das Ordens Honoríficas do Mérito Civil (1961-1974).
Entre 1967 e 1971 presidiu à Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica que contribuiu para fundar e organizar.
Entre 1967 e 1969 foi Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian e presidente do Instituto Gulbenkian de Ciência
Foi autor de muitas publicações de carácter científico e didáctico.
Locais
Nascimento - Lisboa
status legal
funções, ocupações e atividades
Responsável CIBRA
Entre 7 de Julho de 1955 e 4 de Maio de 1961 foi Ministro da Educação Nacional, sucedendo a Fernando Andrade Pires de Lima.
Entre 7 de Julho de 1955 e 4 de Maio de 1961 foi Ministro da Educação Nacional, sucedendo a Fernando Andrade Pires de Lima.
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
Irmão mais velho de Luís Filipe Leite Pinto.
contexto geral
Área de relacionamento
Entidade relacionada
CIBRA - Companhia Portuguesa de Cimentos Brancos (1944 - 1974)
Identificador da entidade relacionada
CB
Categoria da relação
hierárquica
Tipo de relação
CIBRA - Companhia Portuguesa de Cimentos Brancos é controlado por Francisco de Paula Leite Pinto
Datas da relação
1948 - 1955
Descrição da relação
Área de pontos de acesso
Ocupações
Zona do controlo
Identificador do registo de autoridade
FdPLP
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Estatuto
Revisto
Nível de detalhe
Parcial
Datas de criação, revisão ou eliminação
Revisão - 04/05/2017
Línguas e escritas
Script(s)
Fontes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Paula_Leite_Pinto (adaptado, 08/11/2016)