Zona de identificação
tipo de entidade
Empresa
Forma autorizada do nome
Sociedade Eléctrica do Oeste
Forma(s) paralela(s) de nome
- SEOL
Forma normalizada do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
datas de existência
1948 -
história
Surgiu em 1948, criada pelas companhias Hidroeléctrica do Alto Alentejo, Eléctrica das Beiras e Reunidas de Gás e Electricidade. Objectivo: fornecer energia eléctrica ao consumo doméstico e industrial dos concelhos da área emergente do Oeste. A Seol comprava energia em alta tensão àquelas companhias produtoras e vendia-a em baixa tensão aos consumidores finais. A sede era nas Caldas, nos chamados prédios do Viola, onde também habitava o pessoal qualificado da empresa. Começou por abastecer Porto de Mós e Batalha. Houve que proceder à montagem de uma
linha entre Porto de Mós e Caldas, de forma substituir aqui a pequena central, localizada junto á linha do caminho de ferro, que produzia energia para a cidade. Essa linha passava também por Alcobaça e prolongava-se até à Várzea de Óbidos. Mais tarde chegou a Peniche, Lourinhã e Cadaval e, para norte, à Marinha Grande. Paricularmente importante era chegar a Peniche, cidade abastecida por uma pequena central a gasóleo que não tinha capacidade nem fornecer emergia às habitações, muito menos às indústrias de frio e conservas. Estas fábricas tinham geradores próprios, que funcionavam deficientemente.
1 Fonte: entrevista com Ernesto Ferreira Arroz, a 20 de Junho de 2007
Nos prédios do Viola, na rua Fonte do Pinheiro, funcionavam escritórios e oficinas. Um sector administrativo ocupava-se de contratos e contabilidade. Um sector técnico de projectos de extensão de linhas, concepção das subestações e a montagem dos postos. A distribuição de baixa tensão supunha linhas de média tensão, a instalação final de contadores e um serviço eficaz de manutenção e reparação de avarias. O pessoal das oficinas efectuava a construção das estruturas, só se adquirindo no exterior os isoladores cerâmicos.
As subestações armazenavam a energia adquirida. Eram, nos anos 60, quando a empresa começou a crescer com a procura industrial e da rede de frio para o sector hortofrutícola e das pescas, sobretudo dois: em S. Jorge (para a energia adquirida à Hidroeléctrica do Alto Alentejo e das Beiras) e na Sancheira (para a energia comprada às Companhias Reunidas do Gás e Electricidade).
O crescimento deste sector teve impacte no ensino secundário. A formação de electricistas ganhou lugar importante na Escola Técnica das Caldas da Rainha. Os tecnicos da SEOL asseguraram o ensino, em regime pós-laboral, na escola secundária.
in Fichas do Património Empresarial do Século XX, Serra, João B. (coord.)
linha entre Porto de Mós e Caldas, de forma substituir aqui a pequena central, localizada junto á linha do caminho de ferro, que produzia energia para a cidade. Essa linha passava também por Alcobaça e prolongava-se até à Várzea de Óbidos. Mais tarde chegou a Peniche, Lourinhã e Cadaval e, para norte, à Marinha Grande. Paricularmente importante era chegar a Peniche, cidade abastecida por uma pequena central a gasóleo que não tinha capacidade nem fornecer emergia às habitações, muito menos às indústrias de frio e conservas. Estas fábricas tinham geradores próprios, que funcionavam deficientemente.
1 Fonte: entrevista com Ernesto Ferreira Arroz, a 20 de Junho de 2007
Nos prédios do Viola, na rua Fonte do Pinheiro, funcionavam escritórios e oficinas. Um sector administrativo ocupava-se de contratos e contabilidade. Um sector técnico de projectos de extensão de linhas, concepção das subestações e a montagem dos postos. A distribuição de baixa tensão supunha linhas de média tensão, a instalação final de contadores e um serviço eficaz de manutenção e reparação de avarias. O pessoal das oficinas efectuava a construção das estruturas, só se adquirindo no exterior os isoladores cerâmicos.
As subestações armazenavam a energia adquirida. Eram, nos anos 60, quando a empresa começou a crescer com a procura industrial e da rede de frio para o sector hortofrutícola e das pescas, sobretudo dois: em S. Jorge (para a energia adquirida à Hidroeléctrica do Alto Alentejo e das Beiras) e na Sancheira (para a energia comprada às Companhias Reunidas do Gás e Electricidade).
O crescimento deste sector teve impacte no ensino secundário. A formação de electricistas ganhou lugar importante na Escola Técnica das Caldas da Rainha. Os tecnicos da SEOL asseguraram o ensino, em regime pós-laboral, na escola secundária.
in Fichas do Património Empresarial do Século XX, Serra, João B. (coord.)
Locais
status legal
funções, ocupações e atividades
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
contexto geral
Área de relacionamento
Área de pontos de acesso
Ocupações
Zona do controlo
Identificador do registo de autoridade
S.E.O.
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Estatuto
Nível de detalhe
Datas de criação, revisão ou eliminação
Línguas e escritas
Script(s)
Fontes
História: Fichas do Património Empresarial do Século XX, Serra, João B. (coord.)